Na terça-feira (13), representantes das cidades de Formiga, Tapiraí, Iguatama, Pimenta, Pains, Córrego Fundo e Bambuí e da Superintendência Regional de Saúde estiveram reunidos com a promotora de Justiça Clarissa Gobbo para discutirem os problemas da Santa Casa de Formiga. Os municípios da microrregião atendida decidiram se unir para ajudar a entidade formiguense, que está passando por uma grande dificuldade financeira. No final do ano passado os serviços da UTI Neonatal foram paralisados por falta de recursos.
Essas cidades firmaram, no ano passado, um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) se comprometendo repassar recursos para o hospital para a continuidade dos serviços e a promotora de justiça, Dra. Clarissa Gobbo, questionou a atual situação deste termo assim como as prestações de contas da Santa Casa.
Ao final da reunião, ficou definido que as prestações de contas serão feitas mensalmente pela Santa Casa e enviadas para a Prefeitura de Formiga, que fará a apreciação e encaminhará cópias para todas as cidades se manifestarem e os extratos mensais de todos os valores pagos pelos municípios devem ser encaminhados para o Ministério Público.
Além disso, os presentes discutiram sobre a estrutura da Maternidade, escala médica e a situação da paralisação da UTI Neonatal e decidiram verificar essa situação junto ao Estado, a fim de ver o que pode ser feito para melhorar os serviços.
Ficou definido também que será repassado com o recurso do PROHOSP/2018 o valor de R$300 mil para a reforma da Maternidade; o valor de R$370.658,00 para cirurgias, materiais e medicamentos, com apresentação de uma tabela de valores e o valor de R$240.506,00 para exames de imagens. Estes valores serão divididos em per capita por município e pagos em três parcelas, sem data firmada de pagamento, com a prestação de contas feita diretamente ao Estado.
